sábado, 11 de dezembro de 2010

Tempo.
Tempo de menos pra viver.
Tempo demais pra pensar.
Tempo de mais pra esperar
Tempo de menos pra sentir
tempo tempo tempo
Tudo corre.
Fui.

sábado, 4 de dezembro de 2010




Hoje resolveram apertar meu peito. Acordou vazio. Veio o sol, depois a neblina, mas não quis saber de ninguém. Ficou aqui fechadinho feito uma concha sem graça.Ligaram minhas meninas, veio meu cachorro, meu pai e a neblina. Quis saber de nada, criança mimada que é.
Além disso ando ouvindo vozes. Devem ser dos milhares de rostos que vejo todo dia, todos aparentemente sem alma, apenas pendurados em barras prateadas. Só fazem desviar o olho e observar breves vazios, dos quais logo enjoam.

Não sei mais, acho que acabei me misturando ao cimento.